O fertilizante é um dos itens mais caros na agricultura, e os adubos adulterados acarretam problemas para o agronegócio. Para evitar prejuízos, o produtor rural precisa ficar atento e adotar medidas de prevenção.
Com o objetivo de ajudar os agricultores no momento da compra, a Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), no seu site, orienta sobre o que fazer para evitar problemas. Entre as dicas, está pedir notas fiscais, adquirir fertilizantes de empresas registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), conhecer a distribuidora, desconfiar da idoneidade de produtos muito abaixo do preço e observar qualidade dos rótulos e das embalagens.
Outra iniciativa foi a criação de um documento feito por meio de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Mapa que ajuda os produtores rurais na compra, no recebimento e no uso de fertilizantes, inoculantes e corretivos. As recomendações aos produtores incluem buscar comprar de empresas produtoras de insumos ou distribuidores estabelecidos e reconhecidos, agropecuárias e cooperativas. Há, ainda, orientações sobre o recebimento na propriedade, de como conferir se a carga veio com lacre no caminhão e se as informações da embalagem e da etiqueta do produto estão de acordo com o que foi negociado, bem como se constam na nota fiscal.
Cabe a cada um, na cadeia do agronegócio, evitar o comércio de adubos adulterados. O Mapa atua na fiscalização dos insumos agrícolas para promover a sua qualidade, e o produtor deve ficar atento e só comprar fertilizantes de boa procedência para evitar prejuízos.
